27 outubro 2013

A cova não está em Muxúnguè (26)

Vigésimo sexto número da série, tendo como guia a Paz de Aristófanes, referida nesta série aqui e aqui, com base neste sumário. Prossigo no segundo número: 2. Um pouco da história das géneses, permanecendo no primeiro fenómeno dos quatro considerados aqui. 2.1. O peso da novidade política. Escrevi no número anterior que a nova velocidade da história entrou de imediato em conflito com os diferentes eixos e ritmos da velocidade anterior. Esta velocidade anterior era fundamentalmente composta por dois tipos complexos de modos de vida: o colonial e o local. Colonial, no sentido de uma "superestrutra" de comando formal formada por regras, leis e hábitos formais, de pendor essencialmente urbano. Local, no sentido de uma "infra-estrutura" de comando informal formada por costumes, culturas e hábitos do dia-a-dia popular, de pendor essencialmente rural. Dois modos de vida que podiam estar imbrincados, em particular nas periferias das cidades. Com a vossa permissão, prossigo mais tarde.
(continua)

1 comentário:

Salvador Langa disse...

Momentos de transição muito difíceis.