31 julho 2008

O poder é bom

O parlamento da Tunísia aprovou uma lei que exclui uma figura proeminente da oposição, Nejib Chebbi, de concorrer para as presidenciais no próximo ano. Desta maneira, certamente o presidente Zine El Abidine Ben obterá o seu quinto mandato de cinco anos. Se quer ler em português, socorra-se deste tradutor. Obrigado ao Ricardo, meu correspondente em Paris, pelo envio da referência.
Observação: aqui está mais um sinal claro, que parece estender-se, mugabiano mas também bongoniano (Omar Bongo é presidente do Gabão há 41 anos), de como o poder monárquico é bom. Há fortes indicadores de que as democracias eleitorais estão a servir as almas monárquicas. E estas almas são como as tatuagens: não saem mais do nosso horizonte.

2 comentários:

umBhalane disse...

Neste contexto, não será que SMI Jean-Bedel Bokassa I, Imperador Centro Africano, foi o mais coerente?

Carlos Serra disse...

Creio que sim, mas como está distante no tempo usei exemplos mais contemporâneos...