11 outubro 2006

Os caminhos duros da história

Na cidade da Beira, o partido Frelimo, no poder, pediu ao município autorização para construir uma estátua em memória de Samora Machel, primeiro presidente de Moçambique. O presidente do município, engenheiro Deviz Simango, que é da Renamo, partido na oposição, ainda não autorizou o pedido, argumentando que o terreno indicado pela Frelimo se situa em zona pantanosa e próximo da conduta de água que abastece a cidade. A bancada da Frelimo na Assembleia Municipal da Beira considera a posição de Simango como afronta à história do povo moçambicano ("Notícias" de hoje, 11/10/06, p.4).
Um tema, duas visões diferentes.
Através deste exemplo, que está a gerar muita controvérsia, podemos ter uma ideia das dificuldades que têm os historiadores para escrever a história de não importa o quê.

2 comentários:

Anónimo disse...

mas parece-me que o deviz simango concedeu um local mais bem situado ,na entrada da cidade da beira.

Carlos Serra disse...

Confesso que não sei.